sexta-feira, novembro 24, 2006

A nossa homenagem ao Coimbra dos Amores

Sentes que um tempo acabou
Primavera de flor adormecida
Qualquer coisa que não volta, que voou
Que foi um rio, um ar na tua vida

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'ra vida

Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar
E no lento cerrar dos olhos teus
Fica esperança de um dia aqui voltar

E levas em ti guardado
O choro de uma balada
Recordações do passado
O bater da velha cabra

Capa negra de saudade
No momento da partida
Segredos desta cidade
Levo comigo p'ra vida

18 comentários:

Anónimo disse...

DE PARTIDA

Capa negra que já és saudade.
E nunca mais te vou usar.
Já é tempo; já tenho idade
Quero começar a trabalhar.

Capa que me acompanhaste
Todas as noites e tardes
Nunca mais me largaste
E ainda dentro de mim ardes.

É verdade que a fogueira cai
À medida que os anos se vão
Passam os anos mas não sai
Do meu peito essa relação

Que eu tive com a minha capa
Essa ferramenta inseparável
Que comigo não se esfarrapa
E cobre este ser miserável

Que comigo sempre andou.
Mas agora vou-me embora
E para o ano já cá não estou
Vou começar a trabalhar agora.

João Brito Sousa

Anónimo disse...

E todos os caminhos vão dar a Roimbra.
E cada vez que os anos passam mais saborosa é a viagem.
Também por isso vai sabendo bem passar por aqui (sem sair do sitio) de vez em quando.
Aquele abraço.

Anónimo disse...

Aquele abraço, cara Estradadomarvão.
Dizes bem, é sempre reconfortante o "regresso" a Coimbra, só lamento que não seja à nossa Coimbra, essa à muito que se foi, aliás, não conseguimos que voltásse.
A nossa utopia de meninos já partiu para bem longe, bem mais longe que Marvão, resta-nos esta melancólica distopia que nos obriga a fugir da vida.
Muitas e boas curvas.

Anónimo disse...

Numa manhã de temporal
ao blogue me dirigi
que deleite fenomenal
me deu quando o li!

Balada do 5.º ano jurídico
que traz tantas recordações
desse tempo fatídico
e de fortes emoções.

Saudades e nostalgia
dos nossos alegres anos
em que de noite ou de dia
sempre sonhadores andamos.

Restamos nós
qual árvore que não cai
e quando formos avós
manteremos o espírito que não se esvai

Anónimo disse...

Este borracho tem mesmo alma de poeta.

Anónimo disse...

Saudades infelizmente
Não dão p´ra gente viver
Alimentam a alma da gente
Mas o cabedal tem que comer.

A saudade nada afecta
A vida... e eu também acho,
Que tem mesmo alma de poeta
O nosso amigo Doutor Borracho

JBS/Porto

Anónimo disse...

Já estou a ver que isto é um blog de doutores e engenheiros, é o Dr. Buzzinas, o Dr. Borracho, o Prof. Eng. A. Agarrão, e provavelmente mais algum que não me recordo agora.
Qualquer dia começam a fumar!

Anónimo disse...

Caro JBS/Porto:

Da lusa atenas para o porto
segue um respeitável cumprimento
agradecendo de alma e corpo
suas palavras de alento!

Alento esse que alimenta
pois minha alma também come;
e quando algo a atormenta
não pode passar fome!

Caro anónimo:

O fumar não é monopólio
de Drs. e Engenheiros
até porque entra no espólio
de muitos pulhas e paneleiros...

Igualmente o blogue
está aberto a toda a gente
desde o Dr. ao copofone grogue
cada dia mais decadente!

Cumprimentos

Anónimo disse...

Ao companheiro D. Borracho,

Ao Borracho, caro amigo,
Muito agradeço a poesia.
Vou tomar um copo contigo
Para comemorar este dia,

Em que por acaso te descobri
E logo teu amigo fiquei.
Que és campeão eu já vi,
Que és poeta já sei.


JBS/Porto

Anónimo disse...

Caro JBS:

Combinado desde já
um copo para quando quiser
poderá ser por aí ou por cá
e quando vontade tiver!

Seja branco ou tinto
um "panaché" ou fino apenas
até um copo de absinto
estarei sempre pelo Atenas!

Anónimo disse...

Caro Dr, Borracho,

Viva,

Meti-me nisto a brincar mas estou a ver que isto é a sério. Quis dar uma de campeão mas concluí que de momento não me é possível descer ao Atenas.Quero deixar-lhe aqui um grande abraço e agradecer-lhe a grande simpatia que demonstrou em dar-me um toque. Dar-lhe-ei notícias de vez em quando, porque o dia do nosso encontro vai chegar. Quando? Vamos ver.

João Brito Sousa

Anónimo disse...

E já agora, caro João, descer de onde?
Para onde nós já sabemos, mas gostaríamos de saber de onde vem.
Abra-se connosco, no bom sentido obviamente.

Anónimo disse...

Caros anônimo e João:

Quando puder e entender
O João da mui nobre e leal cidade invicta irá descer
e poderá ter a certeza que para o receber
à sua espera terá a malta pra um copo beber!

Conseguiu compreender
de onde vem o João,
ou precisa ajuda pra perceber
que é do Porto esse nosso amigão?

Cumprimentos a todos, e, caro João, não deixe de nos presentear com os seus fantásticos comentários.

Anónimo disse...

Caro Dr. João,
Estamos ansiosamente à sua espera para mais uma épica noite de pujantes copos.

Anónimo disse...

Segundo informações de última hora, hoje à noite no Atenas irá haver novidades....

Anónimo disse...

O Conselheiro Garrão foi visto a vasculhar este blog!

Anónimo disse...

Enquanto coçava o cocoruto e balbuciava qualquer coisa do género: ...boa, tenho que estar com atenção ao evento do João, do Dr. Borracgo e do anônimo, assim aproveito e também bebo uns canecos...

Anónimo disse...

Abre a porta
Acende as luzes
Sai-me daqui p’ra fora
Põe-te a milhas
É o meu desejo
Quero que tu te vás embora

Vem amor, a noite é uma criança
E depois quem trabalha por gosto não cansa

Amanhã de manhã
Eu vou-te acordar
E um beijinho dar
Com a radio no ar
Por-te a trabalhar

Eu vou-te agarrar
E prender-te então
Dentro da cozinha
Ao pé do fogão
Vais lavar os lençois
E a colcha de lã
Tu vais trabalhar
Amanha de manhã