segunda-feira, dezembro 25, 2006

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Até Janeiro

Vuelvo al Sur,
como se vuelve siempre al amor,
vuelvo a vos,
con mi deseo, con mi temor.
Llevo el Sur,
como un destino del corazón,
soy del Sur,
como los aires del bandoneón.
Sueño el Sur,
inmensa luna, cielo al reves,
busco el Sur,
el tiempo abierto, y su después.
Quiero al Sur,
su buena gente, su dignidad,
siento el Sur,
como tu cuerpo en la intimidad.
Te quiero Sur,
Sur, te quiero.
Vuelvo al Sur,
como se vuelve siempre al amor,
vuelvo a vos,
con mi deseo, con mi temor.
Quiero al Sur,
su buena gente, su dignidad,
siento el Sur,
como tu cuerpo en la intimidad.
Vuelvo al Sur,
llevo el Sur,
te quiero Sur,
te quiero Sur...

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Par acção-reacção
Aqui pelas bandas da blogosfera sempre que se fala a verdade sobre Pinochet salta logo em sua defesa a malta de direita.
Ai que ele até era bom rapaz, era católico ferveroso, o Papa louvava-o, fez um milagre económico, devolveu a democracia ao seu país, etc, etc, etc...
Mau é o Fidel Castro, esse é que come criancinhas ao pequeno almoço, mata os opositores, instituiu a censura e o recolher obrigatório é ateu apesar de nem se ter dado mal com o Papa, etc, etc, etc.
Ou seja justificam os actos de um ditador com a existência de outro, se bem que este nem tenha sido chamado à conversa. Lá chegará a sua hora.
Com o tema da Académica passa-se o mesmo. Cada vez que se fala que José Eduardo Simões é arguido num processo de corrupção, aqui d'el-rei, saltam logo em sua defesa uns apaniguados da sua pessoa, que à falta de melhores argumentos atiram a matar sobre Campos Coroa.
O JES é que é bom, saneou as finanças do clube, tem os ordenados em dia, etc, etc, etc.
O Coroa é que era corrupto, ia para o Brasil às meninas, não percebia nada de contratações e sei lá mais o quê, e pasme-se, deixou um buraco financeiro na secção de Andebol!
Porque é que uma vez mais tem que se justificar a investigação de uma pessoa com hipotéticos actos de outra que nada tem a ver com o caso?
Porque será que não se podem discutir os temas de forma honesta e verdadeira sem sermos capciosos?
Vamos tentar discutir seriamente sem tentar arranjar, sempre, um par acção-reacção.
ENSINO SUPERIOR
Ministro defende que estudantes devem trabalhar

A mim parece-me a medida mais acertada para que o Ensino Superior deixe de ser um Secundário avançado e passe a ser, na realidade, um ensino para adultos e, finalmente, a palavra Universidade volte a ter significado.
Qual será o melhor sítio para viver?
Transdniestria ou Nagorno Karabakh?
Já só faltam dois dias, mas as saudades deixam-me assim, lamechas.
She may be the face I can't forget
The trace of pleasure or regret
Maybe my treasure or the price I have to pay
She may be the song that summer sings
May be the chill that autumn brings
May be a hundred different things
Within the measure of a day

She may be the beauty or the beast
May be the famine or the feast
May turn each day into a Heaven or a Hell
She may be the mirror of my dreams
A smile reflected in a stream
She may not be what she may seem
Inside her shell....

She, who always seems so happy in a crowd
Whose eyes can be so private and so proud
No one's allowed to see them when they cry
She maybe the love that cannot hope to last
May come to me from shadows in the past
That I remember 'till the day I die

She maybe the reason I survive
The why and wherefore I'm alive
The one I care for through the rough and ready years

Me, I'll take the laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be
The meaning of my life is
She....She
Oh, she....

domingo, dezembro 10, 2006

Eis o chamado galo nítido!
Apesar de ser uma morte, não consigo deixar de me regozijar pelo desaparecimento de um tirano sanguinário - um dos maiores do século passado.
Este meu estado de espírito só é ensombrado por saber que ele nunca foi e jamais será julgado pela Humanidade.
Resta-me, como consolo, o julgamento da História.
Que te seja bem pesada...
O abraço da ignorância
Pobre esquerda e sobretudo pobre povos que votam nestes populistas sucedâneos antagónicos das políticas dos falcões da Casa Branca.
Esta não é a minha esquerda, tão pouco é a de Ségolène Royal.
Viva Zapatero.
As "ilegais" sanções "colonialistas"que "Sócrates, Santos & Colaboracionistas" vão aplicar à Madeira levam o "tresloucado" Jardim a louvar o PCP, o BE e os jornalistas.
Varium et mutabile.
Por causa da flatulência do ex-namorado, o famoso Capuchinho Vermelho

sábado, dezembro 09, 2006

Um timbre de guitarra

Canta. E em que haverá mais verdade do que em cantar? Para o que nos alegra ou nos doí. Porque é decerto a forma mais profunda de sermos em exterior o que somos em interior. Que é Coimbra hoje para mim, à distância de onde a vejo? Porque não se vê o que se vê quando se vê, mas só quando se deixa de ver. Mesmo às vezes quando simplesmente se fecham os olhos.
Com os olhos abertos o real é a confusão do que não sebemos ainda se tem algum significado, E é porque só se vê o que se deixa ver, que a magia da cidade só nasce, para quem nela viveu, depois da cidade lhe ter morrido. Coimbra, como um dia escrevi, só no ressoar do seu nome tem já um timbre de guitarra. E é daí que se me levanta a terrível evocação do passado, que nunca pôde existir. Passado legendário, Coimbra existe aí, nessa legenda, na sagração da eternidade do seu efémero que passou.
...
É uma memória que para o caso de Coimbra, alguns tenderão a determinar como razão que a fixe ou legitime ou justifique, no halo de uma boémia, sei lá m,esmo de uma arruaça, na tristeza indistinta de uma tarde de domingo, numa aula a uma hora de chuva ou de calor, num encontro enamorado e clandestino com uma amada qua não vimos nunca mais e não podemos imaginar envelhecida como nós, numa hora contemplativa de verão para o rio, desde o pátio da universidade, ou numa serenata a horas mortas, tão estúpida e tão doce. Coimbra desdobra o seu leque de possibilidades de evocação, a todos os que o desejem, numa quebra muitas vezes inesperada de uma serena melancolia.
...
Coimbra foi para mim a procura díficil de um futuro em que pudesse existir. Mas ela é agora o repouso desse existir. O futuro esgotou-se, é bom que eu o saiba uma vez ou outra para repousar. Como na nossa língua nós recortamos a nossa pessoa nos limites de um vocabulário que a exprima, Coimbra é para a evocação de quem a viveu a fracção que dela nos coube ou escolhemos no fundo do nosso ser. Boémia, pois. Brigas mesmo, talvez. Ou o riso que nos recubra agora o riso que já não temos. Talvez mesmo o nosso ingénuo brilhantismo escolar que o tempo embaciou por não haver já razão para ser brilhante. Por mim, o que me ficou na memória obstinada que perdorará talvez até à morte - e que fazer? - foi a dolência de uma guitarra ao tamanho de todo o céu. E ao ressoar de um acorde, toda a cidade se me abre no sem-fim do tempo e indistinta me acena desde a sua eternidade efémera e vã. Aí a sou. E a juventude que me coube e falhou, ilumina-se da beleza e serenidade e plenitude que não teve. E tudo é assim perfeito como se o fosse. Ou tivesse sido.

Vergílio Ferreira
Destaque para o Novo Ano - 2007
Em 2006, José Sócrates, Filipe Scolari e Cavaco Silva tiveram um dos seus anos mais favoráveis.
Mas algo de muito importante irá acontecer mais ou menos na passagem para o ano novo Chinês a 4 de Fevereiro.
Todos os três sofrerão uma volta de 180 graus na sua vida entre Janeiro e Fevereiro.
Quanto mais tiverem subido ou sido aclamados este ano, maior será a queda em Fevereiro.
Scolari tem tido a sorte do seu lado, mas algo levará à sua demissão nesse mês. O mais provável é ser substituído por um 2, como Carlos Queirós ou José Mourinho. De qualquer modo, Scolari cairá em desgraça.
O mesmo irá acontecer a José Sócrates. O seu governo será ferozmente atacado e algo levará à sua queda.
Cavaco Silva irá perder popularidade e terá sérios problemas em Fevereiro. Provavelmente, algo de grave acontecerá em Portugal que afectará a actual conjuntura política.
Quem terá uma boa primeira parte do ano é Paulo Portas e também Marques Mendes. O professor Marcelo Rebelo de Sousa abandonará os comentários na TV.
Autor: Paulo Correia in Sapo Astrologia
No verão passado as instâncias futebolísticas encheram a boca a falar de verdade desportiva, rigor e transparência.
Com o escândalo a rebentar nos todos poderosos (em termos de lobby) colossos espanhóis fico a aguardar a mesma mão de fero que teve a UCI quando o mesmo escândalo estalou no ciclismo.
No bordel que se transformou o desporto profissional já não há virgens.
"Agora, diria que sou de centro-esquerda".
Maria Cavaco Silva, "Visão", 07-12-2006
Tudo começou quando os quartanistas de Direito resolveram transformar uma célebre frase numa "t-shirt".
A história é assim contada, na forma de frases.
O Pessoal de Direito fez a seguinte frase:
"O teu namorado não faz direito? Vem cá, que eu faço."
Em seguida, o pessoal de Medicina largou a seguinte frase:
"Ele pode até fazer direito, mas ninguém conhece o teu corpo melhor que eu."
O pessoal de Administração não deixou por menos:
"Não adianta conhecer o corpo e fazer direito, se não souber administrar o que tem !"
Os gajos da Agrária apareceram com a seguinte frase:
"Uns conhecem bem, outros fazem direito, e alguns sabem administrar o que têm, mas plantar como nós, ninguém consegue!"
Entretanto veio o pessoal da Comunicação e largou esta:
"De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar e plantar, se depois não puder contar a todo a gente?"
Aí vieram os de Engenharia participar também na brincadeira:
"De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, plantar e poder contar a toda a gente, se não tiver energia e potência para o fazer várias vezes?"
Mas a frase campeã foi, (coisa rara...) a de Economia:
"De que adianta conhecer bem, fazer direito, saber administrar, plantar, poder contar a toda a gente, ter energia e potência para fazer várias vezes, se o que a mulher gosta mesmo é de dinheiro?"

sexta-feira, dezembro 08, 2006

7 Maravilhas de Portugal








Ainda temos 211 dias para votar nas nossas duas.
O nossos monumentos nomeados, para além dos dois escolhidos - Paços da Universidade e Ruínas de Conímbriga - eram os seguintes:

  • Arco de Almedina da Cerca de Coimbra
  • Claustro da Manga
  • Igreja da Sé Velha de Coimbra
  • Mosteiro de Santa Cruz

O meu lamento para a ausência no lote dos pré-nomeados para o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha.

Atenas, duas da manhã
Hoje nasceu hoje morreu
Eu

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada ... a dolorida ...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber por quê...

Sou talvez a visão que alguém sonhou.
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca
Bebé Alfa
Primeiro golfinho português gerado por inseminação artificial

Um golfinho roaz que nasceu em Outubro na sequência de uma inseminação artificial, já atingiu os 30 quilogramas. O êxito nascimento é uma vitória para a equipa do Zoomarine

O parque oceanográfico Zoomarine, revelou hoje que a bebé, baptizada de Alfa, foi «a primeira, a nível mundial, a nascer através de sémen congelado», proveniente de um roaz que está nos Estados Unidos, o que mostra a possibilidade de troca de gâmetas sem a deslocação dos cetáceos.
Os técnicos do parque, localizado em Albufeira, destacam também que Cher, a progenitora, «não teve de ser sedada ou retirada da água para poder ser inseminada, visto todo o procedimento ter sido voluntário», o que também sucedeu pela primeira vez no mundo.
Para este clima de descontracção contribuíram treinos que a equipa do Zoomarine levou a cabo com duas fêmeas, de modo a que não fosse necessário restringir os movimentos do animal durante a inseminação, «que teve lugar em Outubro de 2005 e demorou 29 minutos».
Cher, que realizou ecografias e análises ao sangue e urina - como é vulgar em qualquer estado de gravidez - teve um período de gestação «de pouco mais de um ano», e a bebé Alfa nasceu a 22 de Outubro deste ano com entre 12 e 15 quilogramas.
A bebé golfinho nasceu de cabeça, o que se traduziu num parto de risco (pois os golfinhos são normalmente expulsos de cauda) mas, actualmente, mãe e filha estão de boa saúde na maternidade do 'Delfinário do Sam', no parque de Albufeira.
Apesar disso, Alfa está sob vigilância, dado ser elevada a taxa de mort alidade na espécie no primeiro ano de vida, devido à fragilidade do sistema imunitário nesse período.
A opção pela reprodução assistida, que esteve a cargo de especialistas do norte-americano SeaWorld, deveu-se ao facto de o Zoomarine querer evitar a consanguinidade na família de golfinhos-roaz do parque.
Para isso, as fêmeas não podiam acasalar com os machos do parque (todos eles filhos do mesmo pai, o golfinho Sam), o que obrigava a que se deslocassem para fora de Portugal ou recebessem a visita de golfinhos do estrangeiro para se poderem reproduzir.
Como esta hipótese também não foi considerada a mais adequada pelos especialistas do Zoomarine, surgiu a possibilidade da inseminação artificial.
Sol/Lusa

quinta-feira, dezembro 07, 2006

En Tus Brazosclica na imagem
Este é que é o verdadeiro Berço
Já está na altura de acabar com os mitos criados pelo Estado Novo e repor a verdade histórica do nascimento da Nação.

Hoje era o dia em que cumpriria 69 anos

Ecce Homo
Desbaratamos deuses, procurando
Um que nos satisfaça ou justifique.
Desbaratamos esperança, imaginando
Uma causa maior que nos explique.
Pensando nos secamos e perdemos
Esta força selvagem e secreta,
Esta semente agreste que trazemos
E gera heróis e homens e poetas.
Pois Deuses somos nós. Deuses do fogo
Malhando-nos a carne, até que em brasa
Nossos sexos furiosos se confundam,
Nossos corpos pensantes se entrelacem
E sangue, raiva, desespero ou asa,
Os filhos que tivermos forem nossos.
José Carlos Ary dos Santos
Parabéns
Parabéns Presidente, aceita um abraço forte e sentido de alguém que muito te admira.
Desculpa a foto, mas é o melhor exemplo de que és humano, de que te enganas, de que tens dúvidas, de que tens idéias, de que tens opiniões, de que tens sentimentos...
Obrigado por existires, e sobretudo obrigado por nos teres dado um País.
Tu achas mesmo que Alfa eram as gajas que andavam atrás dos gajos?

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Luís Santarino tece duras críticas à gestão de José Eduardo Simões
Assembleia foi uma farsa

LUÍS SANTARINO, um dos mais conhecidos sócios da Briosa, foi a grande voz contestatária na última assembleia geral. As críticas à gestão de José Eduardo Simões começam na questão do Jornal Académica e estendem-se até às contas do clube. «Um desastre total», diz.

O que aconteceu em concreto com o Jornal Académica?
— O Jornal Académica era propriedade de uma sociedade composta por mim, Fernando Pompeu, João Mesquita e José Fernandes da Silva. A Direcção do dr. Campos Coroa entendeu propor que a Académica ficasse com a maioria do capital, assumindo o passivo, que era elevado, e o activo. Numa reunião da Comissão Administrativa, o dr. João Moreno assumiu que o passivo seria pago, já que um patrocinador estava disposto a fazê-lo. Todos sabemos qual foi a empresa, resta saber para onde foi o dinheiro!

E depois disso?
— Nada mais foi dito após a morte do dr. João Moreno, até que fomos surpreendidos com a obrigatoriedade de pagar 20 mil euros a uma instituição bancária. Foi mais uma malandrice, entre aspas, do eng. Eduardo Simões.

Na AG foi um dos mais críticos...
— A assembleia geral foi uma farsa e potencialmente uma fraude. O presidente acusou Campos Coroa de ser o causador do passivo de 12 milhões de euros, esquecendo-se que, em 2003, disse que a AAC/OAF estava em falência técnica. O passivo era de 5 milhões de euros! Isto seria contradição, se não pudesse ser apelidado de mentira.
— ...
— Disse que iria reduzir os salários em 35 por cento. Aumentou-os. Voltou a não justificar onde está o milhão de euros da transferência de Filipe Alvim, Delmer e Dionattan. Pior que tudo é o desaparecimento de uma rubrica do anterior relatório que fazia fé de uma dívida da Académica/OAF ao eng. José Eduardo Simões de 3,5 milhões de euros. Nunca ninguém soube a proveniência desse dinheiro, quem autorizou o empréstimo, ou onde está ele agora. Sobre a transferência do Marcel, apenas disse que era mentira ter recebido cerca de 2 milhões e 140 mil euros, mas nunca explicou o negócio.

Há má gestão?
— Nunca a Académica/OAF teve tanto dinheiro! Só da TBZ recebe mais de 3 milhões de euros por ano. Se a este dinheiro somarmos as transmissões televisivas e demais patrocínios, a Direcção da Académica tem para gastar, por ano, mais de 5 milhões de euros.

Mas isso não parece suficiente...
— O relatório está escrito e assinado e o que todos compreendemos é que a Académica está à beira da falência.

De quanto será, neste momento, o passivo da Académica?
— Em declarações recentes o eng. José Eduardo Simões afirmou que já tinha recebido toda a verba do ex-atlteta Marcel. Assim sendo, o passivo aumenta para 19 milhões de euros, distribuídos da seguinte forma: 12 milhões inscritos no relatório, 3,5 milhões da venda do Marcel e mais 3,5 milhões do empréstimo do presidente que no presente relatório já não consta. É o desastre total!
Sansão Coelho, Jornal A Bola

terça-feira, dezembro 05, 2006

Perda de identidade

José Belo, presidente do núcleo de veteranos, aponta sete caminhos

Jurista, ex-defesa da Académica e actual presidente do Núcleo de Veteranos, José Belo revelou-se ontem «preocupado» com o actual momento da Académica, enquanto instituição. «Têm faltado ideias, coesão académica, mobilização e sentido de futuro, sobrando, em sentido contrário, situações polémicas e incómodas para uma instituição centenária», frisa, aludindo também a «um sentimento que medra de que a Académica começa a ser gerida por pessoas com algum afastamento da sua cultura e princípios nucleares, numa subordinação cega à nova máquina da indústria do futebol».

Para José Belo, o futuro da Académica passa pela definição de sete pressupostos, o primeiro do qual «a valorização da memória da Instituição», ou seja o «respeito pelo ADN» da Briosa. O segundo pressuposto de futuro é «o enquadramento da Briosa na Liga profissional», resistindo ao «mercantilismo puro e duro». «Não podemos alienar a dimensão social onde cimentámos a nossa diferença», sublinha. O terceiro ponto é a «defesa intransigente dos interesses da Briosa», assente nos «valores» que lhe moldam uma «singular identidade». O quarto é cuidar da «situação económico-financeira, agravada ano após ano», mostrando-se preocupado com o risco de «definhamento». O quinto ponto é a redefinição da política desportiva. Actualmente considera, com um «orçamento gordo» mas com «pouca habilidade», mormente na «contratação de jogadores por atacado» e na pouca aposta na «formação». O sexto pilar de futuro é acabar com os «maus exemplos» num futebol em crise de credibilidade e «marcar a diferença» junto da opinião pública. Por último, a «mobilização dos devotos e simpatizantes», através da «definição de objectivos, de estratégia e adopção de boas práticas».

Preocupado com o «cinzentismo» que diz invadir a instituição, José Belo considera que «a Académica não tem hoje em dia uma perspectiva exaltante, nem em dimensão social, nem desportiva nem sócio/desportiva». Alertando para a «contínua diluição de identidade», José Belo sublinha que a Briosa tem «um passado que é maior do que o presente», pelo que chegou a hora de, «com orgulho no passado, falar do futuro com dignidade, com modernidade, com esperança, com sentido académico».

Sansão Coelho, Jornal A Bola
Fica descansado que o Friedman foi primeiro para te orientar o guito.
A não perder na edição de hoje (ou amanhã) do Órgão Oficial do Benfica, vulgo Jornal A Bola, uma entrevista exclusiva com o nosso colaborador e amigo Luís Santarino sobre o momento actual da Briosa.

domingo, dezembro 03, 2006

Chile: Pinochet recebeu a extrema unção no hospital militar
O ex-ditador chileno Augusto Pinochet recebeu hoje de manhã a extrema-unção, o último sacramento da Igreja católica para os doentes, anunciou o general Guillermo Garin, porta-voz da família.
Algum tempo antes, os médicos que o seguem no Hospital Militar de Santiago tinham informado que Pinochet, de 91 anos, se encontrava «estabilizado, mas em risco de vida».
O ex-governante deu entrada no hospital às 02:00 (05:00 em Lisboa), após sofrer um ataque cardíaco em casa.
«Encontra-se numa situação estável, mas grave», disse aos jornalistas o médico Juan Ignacio Vergara, um dos clínicos que atendeu Pinochet na Unidade de Cuidados Intensivos do hospital.

Diário Digital / Lusa
A verificar-se tal cenário lanço daqui um apelo pungente: Não lhe dêem um tiro, deixem-no sofrer!
Cuidado com a língua

Com a colaboração de GAROTO.
Deus os fez Deus os juntou

sábado, dezembro 02, 2006

Quem ama assim tanto um clube, assume
"Foi na semana passada. O estádio estava semi-vazio para a Champions League. Eu, pela enésima vez, era adversário do Sportém. Pouco faltava para terminar a primeira parte, quando após passe do Stankovic, o Crespo ficou isolado. Passando pelo meio dos meus amigos Tonel e Veloso, à saída do Ricardo, fez golo. Foi o melhor golo que vi na vida. "
Afinal o nosso querido Três Mil tem razão, esta Câmara faz obra!
E não apenas escolas... nem o saneamento.
Há, apenas, dois dias os técnicos camarários garantiam que o prédio de cinco andares não corria risco de derrocada.
Assim até foi melhor, qual Praça Heróis do Ultramar, a Câmara irá novamente fazer obra, aí até é menino para caber mais um shoppinguezito...
Parecendo que não, facilita...

P.S. E agora para onde irá o alfaiate do Dr. José?

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Entrevista sobre Pinto da Costa
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou pra tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.
Carlos Drummond de Andrade
Trova do vento que passa

àCapella - Quinteto + Vitorino
Verdes Anos

àCapella - Quinteto+Belle Chase
José Esteves, antigo segurança do CDS e bombista afamado do movimento terrorista de extrema direita, MDLP, entretanto convertido ao ocultismo sob o nome de Shô Zé admitiu em entrevista ter sido o autor da hipotética bomba que terá derrubado o Cessna de Sá Carneiro e Amaro da Costa.
Eu pergunto, porque não terá construído ele outra também, mas desta feita destinada a um certo BX?
Vw Golf "love is in the air"