segunda-feira, janeiro 08, 2007

O Shôr André Pires faz hoje 31 anos
O popular cançonetista oriundo da cidade de Coimbra comemora hoje os seus 31 anos com um espectáculo na sua cidade natal, no pavilhão multiusos, bem ao lado ds casa onde a "sua" Académica joga.

A espectativa é crescente em torno da indumentária que este shôr irá envergar, será que vai despir a camisolinha que lhe ofertaram para lá de Braga ou irá, para gaúdio de todos os presentes e, mais ainda, dos ausentes continuar com esse emblema bem juntinho ao coração?

Talvez se hoje alguém lhe oferecer uma negra com o número 31 ele se sinta obrigado a vesti-la. Só espero que ninguém tenha essa triste idéia. Esta personagem não tem categoria para tal.

Parafraseando o meu querido Carlos Gardel, morra o Dantas morra pim!

7 comentários:

Anónimo disse...

Eu gostava de olhar para ti
E dizer-te que és uma luz
Que me acende a noite
me guia de dia e seduz

Anónimo disse...

Caro gosma:

Deixe lá o Sr. Pires escolher a indumentária que mais aprecie! Alguns de nós também deliram quando um Gabriel o Pensador traja, neste cantinho à beira mar plantado, uma camisola verde rubra (quando defende em suas terras o uso apenas de símbolos e bandeiras da ordem e progresso), ou um Quim Barreiros urra desalmadamente pela Briosa, ao som do seu melódico acordeão. Chama-se a isso marketing, que poderá ser comercial ou sentimental, no sentido de cativar os nativos do local onde o astro (estrela ou apenas um cu meta)irá actuar.
E não se esqueça que o Sr. Pires até pode ser adepto do Vitória. E isso não é crime! Crimes cometem as hordas dos restantes, pressupondo que o Sr. Pires também seja, adeptos do clube, quando, quinzenalmente, se dirigem ao seu castelo, e arrancam as cadeiras do salão de baile, arremesando-as em direcção dos 25 bobos que actuam no palco (cada vez menos) nobre; e também quando invadem e danificam ou destroem as (este ano mais toscas) fortificações adversárias para ver actuar o seu grupo de saltimbancos e olharapos.
Volto a apelar à sua compreensão para com o Sr. Pires. Que se vista como quiser! E até lhe proponho que lhe ofereça como prenda atrasada de aniversário um equipamento integral do Vitória!Cajuda que lhe dou para a escolha de presentes uteis!
Tenho cajudado!

Velho Gosma disse...

Caro Orangotango,
E dizer-se que se é da Académica também é uma questão de marketing?
Para mim não é, ser-se da Académica é ter respeito pelos valores seculares que nos caracterizam e que tanta admiração granjearam ao longo de 7 séculos. Nós não somos um silmples porteiro, parafraseando Herman, nós temos um passado, uma hiostória e uma filosofia como, talvez, mais nenhum clube no mundo tenha.
E temos o Zé Pedro, músico, que em Coimbra veste a nossa camisola. E acompanha a Briosa nos estádios dos arredores de Lisboa, inclusivamente quando passámos por um branco período de 9 épocas na segunda liga, graças às maningâncias de um clube nortenho, precisamente o clube que o xô Pires fez questão de vestir a camisolinha. Mesmo dizendo-se ele da Académica.
Caro Orangotango, lembra-se da mísica dos Xutos?
Porque eu não me vendo, nem por ideais nem por dinheiro. Isto somos nós.
P'la Velhinha, p'la Negra, p'la Briosa, e com eles bem no sítio sai um pujante FRA.

Anónimo disse...

Caro Gosma:

É óbvio que ser da Académica é uma questão de marketing! O meu amigo sabe disso tão bem como eu! Claro que, nos tempos que correm, e com o esvanecer dos valores (quais valores?), não seculares, mas implementados desde há umas décadas a esta parte,verifica-se um afrouxamento do uso abusivo do nome da nossa Briosa.
É que, meu caro gosma, bastava há uns anos a esta parte questionar grande parte dos homens das artes, da classe politica ou ilustres do nosso cantinho à beira mar plantado pelo seu clube de eleição, que eles logo respondiam que era a Académica de Coimbra, e todos nós vaidosos e provincianos, nos alegravamos com tão nobres apoios. Que mais não eram que manobras de marketing social, político ou até sentimental por parte de tais seres, que nunca vi ajudar o nosso clube!
Tenho saudado!

Anónimo disse...

Emenda: ser da académica é uma questão de marketing para os seres a que me referi no meu anterior texto. Muitos deles apoiarão o Benfica na Segunda-feira. Outros a Académica, por serem do Porto ou Sporting! Já não para nós, cujo coração só tem uma cor: o preto!
Tenho emendado!

Velho Gosma disse...

Eu percebi, meu caro, e não posso deixar de concordar, em parte não no todo.
Porque temos o exemplo do Zé Pedro dos Xutos - como quem eu já tive o prazer de partilhar uma noite de copos, e os temas de conversa foram as gajas e a Académica- que não precisa desse marketing para nada, pois tem o seu público fiel e sobretudo em Coimbra, e no entanto mesmo com a Briosa na segunda ele ia acompanhar-nos a todos os estádios da região de Lisboa.
Temos o Abrunhosa que mesmo não percebendo nada, nem gostando de futebol, por herança paterna e do irmão é um apaixionado (real) pela Académica, se quiser pelos valores que um dia chegámos a representar.
E depois temo-nos a nós, os melhores adeptos do mundo, aqueles que se ela jogásse no céu morreriamos para a ver jogar.

Anónimo disse...

Meu caro Gosma:

Adeptos dos Vitórias, de Guimarães, Setúbal ou Lisboa, do Olhanense, do Celorico de Basto, do Fafe ou até do Beira Mar também se podem orgulhar de ter personalidades insígnes da nossa vida cultural e /ou política a apoiá-los. Nisso não somos diferentes dos outros. Somos diferentes no facto de grande parte, infelizmente a grande maioria, dessas personalidades se fazerem aproveitar de pseudo simpatias pela Briosa para alcançarem certos e (in)determinados objectivos.Era, agora é menos, bem e políticamente correcto ser-se da Briosa.
Mas...Que nos dão eles a nós? Nada!
Tenho lamentado!