Amigos espalhados por aí, alguns bem perto e bem presentes e outros distantes mas presentes também: não vou desejar-lhes um feliz e próspero Ano Novo... mas sim quero que caprichosamente que este ano seja o primeiro dos melhores anos das nossas vidas.
Que encontrem companheira(o) ou que a(o) percam, que se casem ou que se separem, que tenham filhos ou que não, que comprem um cão, um gato, um periquito, que terminem os seus cursos ou comecem um novo, que vão muito ao cinema, que escutem muita música que nos dá alma e sensibiliza as emoções, que leiam quilos de livros e vejam menos televisão, que possam brindar por tudo o que vem e por tudo o que fica para trás, que viagem ou que fiquem no lugar que escolheram...
Enfim, não percam a curiosidade, vivam despertos e encontrem aquilo que os ajude a transformar-se, a ter prazer, a continuar a ser as belas pessoas que são hoje e ainda melhores. E, egoísta como sou, principalmente quero que continuem a ser meus amigos e que partilhem os seus sucessos e os seus fracassos comigo.
Quero-vos muito, incondicionalmente, e sobretudo, que sejam felizes.
9 comentários:
Sem tirar nem pôr.
E Pàris foi quando? Talvez sempre...
Em jeito de desafio, digo que não é adquirido que conheça Toulouse, no mínimo não me lembro da Place Wilson nem de ter percorrido Le Pont Neuf, e se conseguir escutar F.Garcia Lorca ou mesmo Onassis, meus compagnons de route, verá muitas referências ao Barrio del Abasto como local de progenitura.
E você meu Velho Gosma, não será irmão de Heitor?
Se você for só você, dedico-, lhe "por una cabeza".
Desculpe lá qualquer tanga.
Hó belho gosma, "(...) não percam a coriusidade, vivam despertos(...)", mas que coriusidade???? Espero que te tenham oferecido um dicionário pelo Natal!
Enfim,eu continuo tua amiga apesar das gafes! Bom Ano para todos, que eu por mim acho que vou comprar um cão!:))
A coriusidade matou o gota.
Meu caro Velho, não tente virar o bico ao prego.
Como calculará nunca me meti no cavalo. Nem estive perto disso.
Saiba que a lenda reza que quem nasce em Setembro não é forçosamente balança.
Aliás só um virgem, alma inquieta mas intensa, dobra mares em busca da amada. Helena de Menelau foi a prova disso.
Acredito que se tenha feito acompanhar de grandes compinchas enólicos, já duvido da acutilância em relação ao gado. Não falo de si, óbviamente. Você claro, está acima de qualquer suspeita.
Quanto a mim mero sabandeño dedico-lhe desta vez “Rubias de Nueva Iorque”.
Para as suas viagens.
Cumprimentos sinceros
Obrigado Bigneck.
Com a tua atenção não necessito de comprar um.
Caro Gardel,
Eu nunca disse que se tinha metido no cavalo, nem sequer no de Tróia!
Permita-me uma pequena rectificação, que cruzou mares - neste caso o Egeu - em busca da sua amada foi Menelau e todos os antigos pretendentes de Helena. Alfices.
Páris apenas foi a Esparta em missão diplomática e Helena foi uma oferta que Afrodite lhe fez. Caciquismos.
Quanto ao gado só espero que a raça seja Hereford pois dá uns bifes de chorizo divinais.
Em relação aos elementos fêmea não se deverá olvidar que muitas das viagens tinham como ponto de partida o vinho de Murtede. E o chegad o Universo.
Agradeço-lhe, uma vez mais, a dedicatória e retibuo-lhe com "Volver".
Abraços
Caro Velho Gosma,
Quem sou eu para o desautorizar sobre a biografia dos míticos heróis de Troia. Mas, e deixe-me perguntar. Porque Menelau terá ficado hirsuto? Porque teria Príamo permitido a guerra?
Que prazer me dá a discussão ou a controversia.
Aliás como imaginará, tal qual em Coimbra, cresci à volta da polémica, do bateboca e do tatebitate. É uma redoma imperdível aquela que sempre nos educou. Viva a tertúlia, viva Antanho! Aqui é que dá gozo.
Porque sei que se identifica com tal modo de estar, dedico-lhe excepcionalmente o hino da Briosa.
Como propôs, volvamos pois a página que a ode anterior já vai longa.
Aquele abraço
PS-O vinho de Murtede faz cair o cabelo. Tente bom e barato. Proponho Paço dos Cunhas de Santar. Dão.
Meu caro, como calculará eu não terei resposta para todas as suas perguntas, ou melhor, inquietações, intelectuais, obviamente.
Penso que essas respostas poderão ser obtidas junto de um elemento de História. Ou de um elemento especialista em Mitologia, hélas.
Circuncizemos a circunvalação.
Gostei dessa do tatebitate, especialmente se for acompanhado por uns sogromil. Uns finer e uns sander. Rodeados de Sapir.
O hino da Velha terá que ser dedicado a nós todos. A começar por si. Não, não vou dizer que acaba no Ómega. Até porque os que gostam da Preta são bem mais que as letras do alfabeto.
Volvamos pois, e escutamos o seu "Estudiante", a minha singela homenagem a nós os dois.
Abraço.
PS-Tenho que o fazer experimentar um Syrah de 2003, da Colección Privada de Navarro Correas. Talvez numa noite de tatebitate.
Será que me chamaram
com viño argentino?
daquele que os bosteros engarrafaram,
mas nos faz perder o tino!
Eu cá aconselho outro,
porque não um Vinha Paz?
cai muito bem no goto,
é de beber até ser capaz!
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