quarta-feira, maio 10, 2006


There's only one George Cadete
He puts the ball in the net,
He scores with ease,
He's portuguese,
Walking in George's Wonderland!

É com estas sábias palavras proferidas por Rob Roy e mais tarde adoptadas por adeptos do Celtic de Glasgow, que começamos a nossa viagem pelo mundo desse inovador do futebol portugês que foi, é e sempre será denominado Jorge Cadete.
Jorge começou a sua carreira no AA Santarém, sendo transferido depois para o Sporting, onde tornou célebre o cabelinho à "Foda-se".
Foi então que se viu que Cadete não era um simples ponta-de-lança, mas um jogador que mostrava todo o seu amor á camisola (cada vez que mudava de clube dizia ser adepto ferrenho deste desde pequeno, mesmo no caso do Celtic ou do Brescia) e que deixava tudo em campo.
Para mim, Jorge Cadete practicava dentro das 4 linhas o que Alexandre O´Neill fazia no papel, o que Bethoven compunha numa pauta.
Foi na Escócia que construiu uma fama a nível europeu. Muitos relatos contam que os adeptos do Celtic choram ainda Cadete e nem o agora catalão Larsson (outro gajo que usava um cabelo à pacóvio) o fez esquecer.
Passou ainda pelo Brescia, onde não singrou, mas mostrou a todos aqueles que "possuia toda a escola italiana de futebol", nas palavras do imortal Gabriel Alves, o que era jogar à bola com raça.
Volta então a Portugal, para o Benfica, onde tem o seu momento de glória com a ajuda de Beto, sendo procurado para entrevistas durante o resto do mês, fazendo crer a toda a comunicação social que o 2º auto-golo do "leão", com base em imagens em que Jorge não toca na bola, era na realidade seu (ainda hoje este continua a ser um dos grandes mistérios da humanidade,juntamente com a possível carreira de Dani se tivesse os miolos no sítio).
Depois de uma passagem no Estrela da Amadora, esteve presente no Big Brother,onde mostrou um espírito nato para lidar com as mais variadas personalidades, mostrando talento nas mais variadas áreas, conhecendo ai a sua actual mulher,Nicole.
Esta época, aceitou o desafio de jogar no Pinhalnovense mas, com muita pena de todos os amantes do futebol, nem sempre foi utilizado na equipa de Paco Fortes (outro merecedor de um post), provavelmente por motivos físicos.
O nosso blog endereça-lhe cumprimentos,com a esperança de o ver outra vez nos grandes palcos, quer como treinador, sugando a classe de um Luís Campos, ou dirigente, bebendo a devoção de um José Veiga.

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